18 maio 2007

Células estaminais - o que sabes?


As células estaminais são células que podem originar, por diferenciação, diversos tipos celulares. Ou seja, têm o potencial de se tornarem vários tipos de células com características e funções especializadas.

Estas possuem ainda a capacidade de se auto-renovar e dividir indefinidamente.

Diferentes tipos de células estaminais

De acordo com a sua origem, as células estaminais podem dividir-se em dois tipos:

- Células estaminais embrionárias:

Derivadas da massa interior do blastocisto, estas células podem dar origem a todos os tipos celulares do indivíduo adulto, mas não ao organismo inteiro (daí serem pluripotentes e não totipotentes como o zigoto).

(À medida que o desenvolvimento do organismo avança, o potencial das células estaminais passa a ser mais restrito.)

- Células estaminais adultas:

Presentes no organismo adulto, mais concretamente em órgãos como a medula óssea, a pele ou o intestino, que têm um elevado grau de perda celular, requerendo uma substituição constante das suas células. Deste modo, as células estaminais adultas diferenciam-se preferencialmente em células do mesmo tipo do órgão. São células multipotentes (capazes de se diferenciar num número limitado de tipos celulares).

As principais fontes de células estaminais adultas são: a medula óssea, a retina, a córnea, a polpa gengival, a pele, o fígado, o tracto gastrointestinal e o pâncreas. Podem ainda ser encontradas no sangue do cordão umbilical e, descoberto mais recentemente, no líquido amniótico e na placenta.

Importância das células estaminais

A maior parte das células já diferenciadas do nosso organismo não podem ser substituídas por processos naturais no caso de estarem danificadas. Devido às suas características, as células estaminais podem ser usadas para recuperar os tecidos danificados. A este processo de substituição de células chama-se terapia celular, que é um processo semelhante ao transplante de órgãos mas ocorre para células.

Os avanços científicos e tecnológicos nesta área podem levar à criação de soluções clínicas actualmente inexistentes para problemas tão graves como diabetes, Parkinson, Alzheimer, cancros, artrite, acidentes vasculares cerebrais, doenças cardíacas e até mesmo a paralisia, entre muitas outras doenças.

Utilização de células estaminais embrionárias

As células estaminais embrionárias são sem dúvida as que parecem ter uma mais fácil utilização terapêutica. A sua grande capacidade de se diferenciar em todos os tipos celulares do organismo vivo, torna os cientistas bastante confiantes das suas possíveis utilizações.

Contudo a utilização de embriões humanos para outro fim que não seja a produção de um bebé é altamente controversa. A eliminação de um embrião humano para obtenção de células estaminais desperta opiniões divergentes. Não existe um consenso acerca de quando nos tornamos humanos e os direitos de um embrião não estão estabelecidos.

Os embriões humanos podem ter três possíveis origens:

-as centenas de milhares de embriões excedentários de tratamentos da fertilização in vitro, armazenados em congeladores por toda a Europa;

-a criação de embriões somente para investigação ou tratamento (mais controversa);

-utilizando a técnica da clonagem.

As atitudes relativamente à utilização de células estaminais embrionárias para fins de investigação e tratamentos médicos variam de país para país. A variedade cultural e histórica existente na Europa fez com que cada país tenha elaborado leis diferentes sobre a utilização de embriões. Em alguns casos, o que é legal num país é proibido noutro.

- Portugal: É proibida a criação ou utilização de embriões para fins de investigação ou experimentação científica. A investigação só e válida quando esta tenha como único objectivo beneficiar o embrião

- Espanha: É autorizada a investigação médica em embriões inviáveis. Mas não é possível a produção de embriões para esses fins. A lei estipula ainda que é possível utilizar embriões humanos para produzir células estaminais mediante uma autorização específica.

- Reino Unido: É legal utilizar embriões humanos na investigação médica em alguns casos específicos. Também é possível a produção de embriões para investigação e produção de células estaminais, sendo, contudo, necessário que os dadores assinem uma declaração consentindo a sua utilização e uma licença especial. É ainda permitida a clonagem terapêutica, usada para produzir células estaminais.

Uma vez que a utilização de embriões humanos levanta questões éticas é necessário procurar outras fontes de células estaminais. Das fontes alternativas disponíveis as mais importantes são a medula óssea e o sangue do cordão umbilical.

Células estaminais da medula óssea

A medula óssea é um tecido que se encontra no centro oco dos ossos maiores como por exemplo o osso ilíaco e o externo. Essa medula é uma fonte promissora de células estaminais adultas pois contém células capazes de se diferenciar em alguns tipos celulares. Contudo a versatilidade exacta destas células ainda não é conhecida. É ainda importante ver que a recolha da medula óssea é eticamente aceitável quando autorizada pelo dador, e que no caso de serem implantadas no próprio dador não existe rejeição imunitária.

Células estaminais do sangue do cordão umbilical

Outra fonte células estaminais adultas é o sangue do cordão umbilical. O sangue do cordão umbilical é recolhido após o parto e é guardado para que as células estaminais que contém possam ser utilizadas. Actualmente existem empresas que se encarregam da sua criopreservação.

As capacidades de diferenciação destas células é semelhante às células da medula óssea e também não levanta problemas éticos.

A particularidade da recolha destas células é que estas são retiradas sem afectar a mãe ou a criança. São também 100% compatíveis com o bebé e também poderão ser compatíveis com os seus familiares mais próximos (irmãos, pais e avós).

A importância das células estaminais no nosso presente e futuro é indiscutível. É essencial continuar a investir no avanço científico e tecnológico mas não nos devemos esquecer dos limites éticos associados. A ciência deve servir o homem mas não se sobrepor a ele.

Uma sociedade informada é chave do desenvolvimento sustentável.

11 maio 2007

O poder das plantas...

Camomila: As flores podem ser utilizadas para fazer uma deliciosa e calmante infusão, que ajuda a adormecer e facilita a digestão.

Erva-cidreira: As suas folhas podem ser utilizadas para fazer um chá reconstituinte e anti depressivo. Atenção: esta planta espalha abundantemente as suas sementes e pode ficar incontrolável.

Alecrim: Utilizado para fazer óleos emulsionados a quente para a artrite. As plantas novas devem ser protegidas com sacos durante o Inverno.

Aloé: Absorve grande variedade de poluentes da atmosfera. É uma planta interior especialmente versátil, útil em primeiros socorros para queimaduras.

Rosmaninho: Utilizada em problemas como a falta de repouso, dificuldades no sono e desequilíbrios funcionais do abdómen superior. Em banhos pode ser usado em problemas de circulação.

Abacaxi: Pode ser utilizado em inflamações nas vias respiratórias, bronquite, azia e infecções na pele.

Abóbora: É usada na limpeza de pele. O sumo da polpa é benéfico para a prisão de ventre e as sementes para a febre e inflamações.

Alface: Pode ser utilizada em problemas de insónias, alguns problemas de coração como palpitações e tensão nervosa.

Alho: É aconselhado em situações de acne, infecções respiratórias (asma e bronquite), diabetes, doenças cardíacas.

Gengibre: É indicado em casos anorexia, colesterol, cólicas, inflamações da garganta, rouquidão e gripe.

Jasmim: É um calmante, rejuvenescedor e relaxante. É indicado para comichões na pele, dores de cabeça, depressões e contracção muscular.

Maracujá: Pode ser utilizado em situações de ansiedade, é um óptimo calmante, asma, fadiga, nervosismo e stress.

Morango: É cicatrizante e analgésico. Pode ser utilizado em casos de anemia, febre, dores de dentes e doenças do intestino.

Tomate: É um antioxidante e anti-inflamatorio. Cicatrizante em queimaduras, auxiliar no tratamento para redução de colesterol.

Trigo: É um antioxidante, calmante, nutritivo, reconstituinte, vitamínico. É aconselhado em infecções na pele, anemia, falta de nutrição, doenças cardíacas, hipotensão, intestino preso.